BPO CT - AVP VENDAS

BPO - Planilha, Lançamentos e Exemplo de AVP. (Vendas)

Atualizado: Set 30

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Nesta peça trazemos exemplo de caso prático da aplicação do AVP. (ajuste a valor presente). Clique aqui e acesse um Resumo do CPC 12.

NOTA: ANTES DE ACOMPANHAR O EXEMPLO VOCÊ DEVERÁ TER LIDO, AO MENOS, O RESUMO DO CPC 12 MENCIONADO ACIMA. NOTA: Não comentamos os registros de controle de subcontas da receita conf. IN 1700/15. 

Neste exemplo temos uma venda a prazo em 35 parcelas com taxa de 4% a.m. pelo valor da NF de 20.000,00.

Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais.

A quantificação do ajuste a valor presente deve ser realizada em base exponencial "pro rata die", a partir da origem de cada transação, sendo os seus efeitos apropriados nas contas a que se vinculam.

*** A planilha converte a taxa de: ano e ao mês para ao dia.

Neste exemplo temos ao lado cálculo realizado.

  

Lançamentos 1 e 2

Temos o lançamento do registro da venda reconhecendo o Contas a Receber (Clientes) e reconhecendo a receita de venda. 

  

Reconhecimento é o processo que consiste na incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado de item que se enquadre na definição de elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento mencionados no item 4.38. Envolve a descrição do item, a mensuração do seu montante monetário e a sua inclusão no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado. Os itens que satisfazem os critérios de reconhecimento devem ser reconhecidos no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado. A falta de reconhecimento de tais itens não é corrigida pela divulgação das práticas contábeis adotadas nem tampouco pelas notas explicativas ou material elucidativo. 

Em termos de meta a ser alcançada, ao se aplicar o conceito de valor presente deve-se associar tal procedimento à mensuração de ativos e passivos levando-se em consideração o valor do dinheiro no tempo e as incertezas a eles associados.

  

O débito do AVP s/ venda é contas de “desconto” redutora de resultado. Tendo como contra partida a conta redutora do Ativo no grupo de clientes do Apropriação do AVP.


A conta redutora de resultado é parte de grupo como desconto (subconta conforme IN 1700/15) em linha com o plano referencial da receita.

No Ativo, no grupo do cliente, deve constar a contrapartida (subconta) para classificação da provisão do AVP das vendas a prazo. Abriga o juros descontado do valor transacionado trazido ao valor presente. 

  

Lançamentos 3 e 4

Os lançamentos 3 e 4 classificam os valores ao critério da liquidez segregando parte que cabe ao Ativo Não Circulante. O que cabe são os pagamentos vincendos a partir do exercício seguinte a com base no reconhecimento inicial.

  

NOTA: Considere para reconhecimento os períodos vincendos após o exercício seguinte. 

                    

Neste exemplo temos 20.000,00 dividido por 35 parcelas que é igual 571,43.

*** Não considere, para efeito contábil, valor superior a um ano.

  

Lançamentos das Baixas Mensais

O registro mensal das parcelas é trazido a valor presente “pró rata die”. Neste exemplo o reconhecimento da provisão é:

Juros de 30 dias transcorridos de 01/01/17 até 30/01/2017.

Neste exemplo:

  

Abaixo temos um trecho de linhas de pagamentos com a contagem de dias e juros descontados. O valor correspondente aos juros é o produto da soma dos cálculos das parcelas.

  

Lançamentos 1 e 2

 Neste lançamento reconhecemos o recebimento do cliente e a receita dos juros ativos. Note que mesmo se o recebimento não ocorrer, deverá ser reconhecido o juros ora diferido. 

  

NOTA: Fique atendo ao efeito no LALUR das subcontas. Este juros deve ser adicionado pois a venda já foi base para IRPJ e CSL. (IN 1700/15)

  

Lançamentos 3 e 4

  Você deve mensalmente apropriar a “divida” no tempo equalizando suas demonstrações financeiras de maneiras a evitar distorções trazendo cada parcela do não circulante ao circulante. Se este processo não for realizado mês a mês ocorrerá o seguinte efeito: 

Os valores do curto prazo diminuem, enquanto a dívida de longo prazo se mantêm. Isso caracterizaria uma carência de pagamento para estas parcelas que na verdade não existe.

Outro efeito é que você não notará a dívida de de curto prazo diminuir (montante no circulante), pois a cada baixa efetuada, haverá uma nova apropriação de longo prazo para curto prazo. Este é o efeito correto e esperado que aconteça.

Acesse a Planilha - Versão Simples


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