BPO - Planilha, Lançamentos e Exemplo de AVP. (Compras)
Atualizado: Set 27
Veja em Sway
Nesta peça trazemos exemplo de caso prático da aplicação do AVP. (ajuste a valor presente). Clique aqui e acesse um Resumo do CPC 12.
NOTA: ANTES DE ACOMPANHAR O EXEMPLO VOCÊ DEVERÁ TER LIDO, AO MENOS, O RESUMO DO CPC 12 MENCIONADO ACIMA. NOTA: Não detalhamos os registros de controle de subcontas da receita conf. IN 1700/15.
A planilha elaborada pela BPO gera todos os cálculos e exporta para contabilidade no leiaute do Radar Contábil!
Por uma questão didática aplicamos partidas simples.
Exemplo- Compra de Mercadoria
Neste exemplo temos uma operação de 10.000,00 divididos em 47 parcelas iguais.
Cálculo da Taxa Equivalente:
A Taxa anual de 8% teve sua equivalência calculada para taxa ao dia.
s elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais.
A quantificação do ajuste a valor presente deve ser realizada em base exponencial "pro rata die", a partir da origem de cada transação, sendo os seus efeitos apropriados nas contas a que se vinculam.
*** A planilha converte a taxa de anual e mensal para ao dia.
Lançamento do Reconhecimento Inicial
Temos o registro da entrada no estoque, a segregação dos juros e a apropriação para PNC (Passivo Não Circulante) do valor correspondente as parcelas vincendas após o final do exercício seguinte.
Reconhecimento é o processo que consiste na incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado de item que se enquadre na definição de elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento mencionados no item 4.38. Envolve a descrição do item, a mensuração do seu montante monetário e a sua inclusão no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado. Os itens que satisfazem os critérios de reconhecimento devem ser reconhecidos no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado. A falta de reconhecimento de tais itens não é corrigida pela divulgação das práticas contábeis adotadas nem tampouco pelas notas explicativas ou material elucidativo. Em termos de meta a ser alcançada, ao se aplicar o conceito de valor presente deve-se associar tal procedimento à mensuração de ativos e passivos levando-se em consideração o valor do dinheiro no tempo e as incertezas a eles associados.
Lançamentos 1 e 2
A operação comercial que se caracterize como de financiamento, nos termos do item 7 deste Pronunciamento, deve ser reconhecida como tal, sendo que o valor consignado na documentação fiscal que serve de suporte para a operação deve ser adequadamente decomposto para efeito contábil. Juros embutidos devem ser expurgados do custo de aquisição das mercadorias e devem ser apropriados pela fluência do prazo. É importante relembrar que o ajuste de passivos, por vezes, implica ajuste no custo de aquisição de ativos. É o caso, por exemplo, de operações de aquisição e de venda a prazo de estoques e ativo imobilizado, posto que juros imputados nos preços devem ser expurgados na mensuração inicial desses ativos.
NOTA: Em alinhamento ao plano referencial (SPED) da receita e instruções do CPC (embora não explicitamente) a conta redutora do do Passivo (natureza devedora) contra partida para ajuste pertence do grupo de “fornecedores” ou equivalente.
O valor presente é “pro rata die” exponecial e por parcelas. Cada uma delas sendo trazidas a valor presente.
Lançamento 3 e 4
Segundo a norma deve-se consideram como não circulante as operações vincendas após o exercício seguinte.
Deste modo o valor correspondente deve ser considerado a partir do 3 exercício.
Tanto valores de juros como fornecedor deverão ser apropriados no tempo pelo critério de exigibilidade.
NOTA: Em linha com plano referencia a conta de PNC (Passivo Não Circulante) deve estar alocada no mesmo grupo (referente) a natureza do ajustes. Também consta no plano referencial da receita.
A soma das parcelas trazidas ao valor presente, cada uma, “pro rata die” como veremos na sequencia.
Lançamentos Baixa e Juros (Mensais)
registro 5 trata do pagamento da parcela ao vendedor.
10.000 / 47 = parcelas de 212,77
Cálculo do juros “pro rada die” em base exponencial.
Exemplos: Temos de 01/01/2017 até 31/01/2017 transcorridos 30 dias. Sobre a parcela de 212,77 temos:
= 211,41 (juros de 1,36) Este juros é despesa.
Para cada parcela deve-se aplicar a quantidade de dias conforme imagem:
Razão: Lançamento 6
Lançamentos 7 e 8
Você deve mensalmente apropriar a “divida” no tempo equalizando suas demonstrações financeiras de maneiras a evitar distorções trazendo cada parcela do não circulante ao circulante. Se este processo não for realizado mês a mês ocorrerá o seguinte efeito: Os valores do curto prazo diminuem, enquanto a dívida de longo prazo se mantêm. Isso caracterizaria uma carência de pagamento para estas parcelas que na verdade não existe.
NOTA: Estas transferência de longo prazo para curto prazo devem ocorrer independente se houver pagamentos ou não.
Agora clique aqui para Baixar a Planilha!!